Nas minhas andanças pelo mundo real e virtual seu eu tivesse recebido R$ 2,00 toda vez que me chega a expressão - A Fisioterapia não é valorizada (dita pelos próprios fisioterapeutas) – eu já teria ganho, o maior prêmio em dinheiro concedido a um ser humano no planeta.
Mas agora pense comigo: Não lhe parece estranho que com tanto desenvolvimento na área da Fisioterapia, centenas de eventos científicos realizados e trabalhos publicados, milhares de novos profissionais formados a cada ano, milhões de pessoas reabilitadas, etc... essa tal valorização profissional parece estar cada vez mais distante?
E sabe onde o bicho tá pegando? No termo valor embutido na palavra valorização. Geralmente quando nos referimos a um produto ou serviço que adquirimos ou usamos temos a tendência de usar a designação valor para o avaliarmos. Se sentirmos satisfação pelo produto ou serviço nos referimos dizendo que valeu a pena a sua compra ou o uso, entende-se então que valor é a compensação que recebemos em troca de fazermos algo.
Porém se tão simples assim fosse, não poderíamos usar a designação valor nos produtos ou serviços que usufruímos gratuitamente. Valor é, portanto, mais que a compensação financeira dada em troca, valor é tudo aquilo que justifica a atenção, o tempo e o esforço que dedicamos a algo.
Valor, palavra de origem no latim, que faz parte do estudo da Axiología, um ramo da Filosofia, foi definido pelo antropólogo americano Clyde Kluckhohn, no livro Um Espelho para o Homem (Itatiaia Editora,2005), como “uma concepção do desejável que influencia a seleção dos modos, meios e fins da ação”.
Contudo no mundo profissional, infelizmente, para a maioria das pessoas, valorização profissional é sinônimo, apenas, de ganhar mais. Ter mais valor, significa, valer mais em dinheiro. E tem mais, esse valor, independente do significado que ele tenha, deve ser, simplesmente, dado por alguém.E como dizia um interessante comercial de televisão: tá na hora de rever os conceitos.
A Cadeia de Valor é para qualquer empresa, em qualquer negócio, um processo interligado de todas as atividades que criam valor, desde uma fonte básica de matérias primas, passando por fornecedores de componentes, até a entrega do produto final às mãos do consumidor. Esse conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985, professor de administração de Harvard e consultor de estratégia de grandes empresas pelo mundo.
Aplicando esse principio em nossa vida profissional chegamos à simples, lógica e clara percepção que, valorização profissional, mesmo que ela signifique,para alguns, apenas melhorar a remuneração no final do mês, não pode ser mais vista como um presente, que nos será dado de mão beijada e sim como conseqüência de um processo. E que os elos, os agentes dessa Cadeia de Valor somos nós, fisioterapeutas, e que nessa condição, ninguém além de nós, pode desencadear esse processo.
Onde é que eu estou querendo chegar com tudo isso?
Está tramitando no Congresso o PL 05979/2009 que trata do piso salarial nacional de R$ 4.650,00, para os mais de 300.000 fisioterapeutas desse país. E está disponível também o abaixo assinado para pressionar nossos congressistas para a rápida aprovação desse piso, sabe com quantas assinaturas? 2.804, apenas.
Como eu disse antes: tá na hora de rever os conceitos... porque a única coisa que cai do céu é chuva.
Acesse o abaixo assinado, - http://www.euconcordo.com/pisofisioja - ele foi criado por Tânia Marchezin, Fisioterapeuta há 15 anos - coordenadora serviço de fisioterapia do Complexo do Hospitalar Santa Casa de Franca e administradora do site Concurso e Fisioterapia
E depois de ser parte, dessa parte do processo de valorização profissional venha participar da promoção Símbolo do fisioterapeuta Empreendedor
Mas agora pense comigo: Não lhe parece estranho que com tanto desenvolvimento na área da Fisioterapia, centenas de eventos científicos realizados e trabalhos publicados, milhares de novos profissionais formados a cada ano, milhões de pessoas reabilitadas, etc... essa tal valorização profissional parece estar cada vez mais distante?
E sabe onde o bicho tá pegando? No termo valor embutido na palavra valorização. Geralmente quando nos referimos a um produto ou serviço que adquirimos ou usamos temos a tendência de usar a designação valor para o avaliarmos. Se sentirmos satisfação pelo produto ou serviço nos referimos dizendo que valeu a pena a sua compra ou o uso, entende-se então que valor é a compensação que recebemos em troca de fazermos algo.
Porém se tão simples assim fosse, não poderíamos usar a designação valor nos produtos ou serviços que usufruímos gratuitamente. Valor é, portanto, mais que a compensação financeira dada em troca, valor é tudo aquilo que justifica a atenção, o tempo e o esforço que dedicamos a algo.
Valor, palavra de origem no latim, que faz parte do estudo da Axiología, um ramo da Filosofia, foi definido pelo antropólogo americano Clyde Kluckhohn, no livro Um Espelho para o Homem (Itatiaia Editora,2005), como “uma concepção do desejável que influencia a seleção dos modos, meios e fins da ação”.
Contudo no mundo profissional, infelizmente, para a maioria das pessoas, valorização profissional é sinônimo, apenas, de ganhar mais. Ter mais valor, significa, valer mais em dinheiro. E tem mais, esse valor, independente do significado que ele tenha, deve ser, simplesmente, dado por alguém.E como dizia um interessante comercial de televisão: tá na hora de rever os conceitos.
A Cadeia de Valor é para qualquer empresa, em qualquer negócio, um processo interligado de todas as atividades que criam valor, desde uma fonte básica de matérias primas, passando por fornecedores de componentes, até a entrega do produto final às mãos do consumidor. Esse conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985, professor de administração de Harvard e consultor de estratégia de grandes empresas pelo mundo.
Aplicando esse principio em nossa vida profissional chegamos à simples, lógica e clara percepção que, valorização profissional, mesmo que ela signifique,para alguns, apenas melhorar a remuneração no final do mês, não pode ser mais vista como um presente, que nos será dado de mão beijada e sim como conseqüência de um processo. E que os elos, os agentes dessa Cadeia de Valor somos nós, fisioterapeutas, e que nessa condição, ninguém além de nós, pode desencadear esse processo.
Onde é que eu estou querendo chegar com tudo isso?
Está tramitando no Congresso o PL 05979/2009 que trata do piso salarial nacional de R$ 4.650,00, para os mais de 300.000 fisioterapeutas desse país. E está disponível também o abaixo assinado para pressionar nossos congressistas para a rápida aprovação desse piso, sabe com quantas assinaturas? 2.804, apenas.
Como eu disse antes: tá na hora de rever os conceitos... porque a única coisa que cai do céu é chuva.
Acesse o abaixo assinado, - http://www.euconcordo.com/pisofisioja - ele foi criado por Tânia Marchezin, Fisioterapeuta há 15 anos - coordenadora serviço de fisioterapia do Complexo do Hospitalar Santa Casa de Franca e administradora do site Concurso e Fisioterapia
E depois de ser parte, dessa parte do processo de valorização profissional venha participar da promoção Símbolo do fisioterapeuta Empreendedor
Muito bem colocado a respeito das assinaturas, mas acho que existem outros aspectos importantes referentes à valorização da fisioterapia.
ResponderExcluirUm deles é a restrição que o COfito impõe em relação ao marketing e divulgação. Existem muitas restrições, e isso impede os profissionais de divulgar sua marca e seu trabalho e, no fim, quem perde com isso é a própria profissão.
Não se pode sequer deixar seus cartões pessoais na recepção de um restaurante ou loja, só se pode entregá-los pessoalmente. Panfletos e similares, nem pensar. Até a o tipo de texto de qualquer divulgação tem restrições.
Porém, convênios que não pagam praticamente nada por atendimento, isso pode...
Enfim, como falado no artigo, "...a única coisa que cai do céu é chuva...". Nós que temos que correr atrás.
Abraços,
Claudio
Como eu disse no artigo,valorização profissional é um processo, com várias etapas,uma mais fáceis outras mais difíceis,onde os agentes ativos desse processo somos nós,fisioterapeutas.
ResponderExcluirSó que na etapa que que todo mundo mais reclama,poucos se mobilizaram,tomaram uma atitude para mudar a situação.
Quem vai nos valorizar, se os primeiros a não nos valorizarmos,somos nós mesmos?
como convercer alguem de que o primeiro passo deve ser dado por ele mesmo e não pelos outros , tenho visto e discutido muito isso com meus amigo , rebatendo a ladainha de sempre , de que nao somos valorizados , nao somo unidos , nao nos especializamos , naos nos ajudamos , mais quando eu pergunto o que vc está fazendo pra mudar essa situaçao , nao obtenho resposta , é facil culpar os outros , fala se muito plural e enquanto isso ninguem age , niguem se mobiliza , afinal , alguem um dia sabe se lá quem vai mudar o mundo !! será ?!
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