terça-feira, 3 de maio de 2011

Não quero pôr a mão na massa 3

Como eu sempre repito: a oportunidade favorece a mente preparada. E para estar preparado, você deve estar atento ao que os acontecimentos ao seu redor estão a lhe dizer.Principalmente se depois de cinco anos, jaleco branco não é o seu ideal de moda.

No Brasil, segundo a Sinopse do Censo Demográfico 2010, que contém os primeiros resultados definitivos do XII Recenseamento Geral do Brasil, a densidade domiciliar, relação entre as pessoas moradoras nos domicílios particulares ocupados e o número de domicílios particulares ocupados, apresentou um declínio de 13,2% no último período censitário, mais acentuado que os 9,6% observados entre os Censos de 1991 e 2000, passando de 3,8, em 2000, para 3,3, em 2010. E isso tanto na área urbana quanto na área rural. Resumindo as famílias estão cada vez menores.

E o que essas informações nos dizem?

Raciocine comigo: Se as famílias estão ficando cada vez menores, é porque as pessoas estão tendo cada vez menos filhos, em geral apenas um. Se esses pais adoecem, necessitam ficar internados e eles tem apenas um filho, quem vai cuidar desse pai ou dessa mãe internado enquanto o filho trabalha, se ele não tem um irmão para dividir essa tarefa?

A vida moderna nos leva a encarar certas realidades. Todo mundo trabalha e muitas vezes mora distante de seus familiares e mesmo morando próximo, nem sempre é fácil encontrar alguém com disposição e traquejo para encarar um dia ou uma noite inteiros num hospital cuidando de alguém.

É aí que entra o papel do cuidador hospitalar. Uma pessoa qualificada, não necessariamente um profissional de saúde, que vai executar a tarefa de acompanhar um doente durante sua permanência no hospital, fazendo tudo que um parente faria, como chamar a enfermagem para trocar o soro ou a fralda, ajudar na hora da alimentação, comentar os programas da televisão,correr desesperadamente atrás de alguém na hora de uma crise, etc..etc.... deixando quem precisa trabalhar mais tranqüilo sabendo que seu parente não está sozinho no hospital.

E entra também o seu conhecimento, adquirido em cinco anos no curso de Fisioterapia no recrutamento e treinamento desse pessoal, seja na criação de uma agência para fornecimento desse tipo de serviço ou na criação de cursos de qualificação.

Afinal quem conhece os procedimentos de transferência, os sinais de uma crise cardiorespiratória ou do surgimento de uma TVP, a maneira segura de deambular com paciente entre outros assuntos cujo conhecimento fazem toda a diferença na hora de acompanhar um doente num hospital, principalmente hoje em dia que certos absurdos infelizmente acontecem, melhor do que nós ,Fisioterapeutas? (cada um puxa a brasa, para sardinha que lhe interessa!)

Assim se não está em seus planos tornar seu guarda roupa monocromático, além do horizonte existe um lugar esperando por você.Enxergue com carinho!

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