quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Empreender Fora dos Ramos Tradicionais da Fisioterapia – Parte 9

O empreendedorismo social se refere a qualquer iniciativa onde a criação de uma nova empresa leva ao aumento da riqueza social de modo a beneficiar tanto a sociedade quanto o empreendedor.

Empreendedores sociais têm características semelhantes aos empreendedores de negócios, mas possuem uma missão social onde o objetivo final não é a geração de lucro, mas o impacto socialpositivo ,são os agentes de transformação do país no setor social.

Os empreendedores sociais pertencem ao terceiro setor da economia, um espaço institucional que abriga entidades privadas sem fins lucrativos, que atuam nas lacunas deixada pelos setores público e privado. Sua atuação é realizada por meio da produção de bens e serviços com o investimento privado na área social. Ou seja, é através da responsabilidade social que as corporações e instituições participam na solução de necessidades coletivas.

E essa participação acontece através das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, as OSCIPs criadas por empreendedores sociais.

As OSCIPs são ONGs, regulamentadas pela lei 9.790 de 23 março de 1999, criadas por iniciativa privada que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. E esse reconhecimento oficial e legal é fundamental na hora de fechar parcerias públicas ou privadas.

E você já deve estar pensando: Como é que eu vou sobreviver empreendendo numa instituição sem fins lucrativos?

O resultado financeiro positivo obtido entre o custo de produção e a venda é o lucro. E é perfeitamente normal que uma entidade sem fins lucrativos obtenha lucro, por meio da venda de camisetas, por exemplo. Contudo, a finalidade lucrativa não depende da existência eventual de lucro, mas sim de sua destinação.

Ter finalidade não lucrativa,não significa que não se pode realizar atividade econômica, mas sim, que não se distribua seus lucros entre seus sócios. Uma entidade sem fins lucrativos deve investir seu eventual lucro diretamente em sua missão institucional, em seu objeto social.

E está garantido na nossa constituição, ainda que nem sempre cumprido, que todo profissional para trabalhar tem direito a receber um salário ou uma bonificação adequada pela sua tarefa.

E o que é que eu quero dizer com esse discurso todo!

Imagine uma organização chamada, tipo assim:

Fisioterapeutas sem Fronteiras

Espalhados pelo país, de todas as especialidades, atuando pelo mundo!

E você ainda vai repetir que o mercado da Fisioterapia está saturado?

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