sábado, 30 de outubro de 2010

Empreender Fora dos Ramos Tradicionais da Fisioterapia – Parte 14

Outro dia, nem sei porque, seguindo por um desses caminhos que a internet nos leva,acabei topando com uma oportunidade de empreendimento dada por nossos colegas da UESB Universidade Estadual do Sudoeste em Jequié, na Bahia. Inclusive eu comentei com eles o quanto essa oportunidade poderia ser algo interessante durante a I Semana Baiana de Fisioterapia, onde eu tive a honra de participar e que os alunos de lá realizaram brilhantemente.

Esse caminho me levou a notícia de que lá estavam abertas as inscrições para o projeto de extensão Intervenção Fisioterapêutica nas Cefáleias através da Terapia Manual.

Segundo dados coletados pelos neurologistas Luiz Paulo Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina, e Mario Peres, do hospital Albert Einstein, de São Paulo, numa pesquisa que ouviu quase 4.000 pessoas, entre 18 e 79 anos, a dor de cabeça é um grande tormento no Brasil.

O país aparece entre os cinco primeiros colocados na lista de incidência das cefaléias mais comuns e penosas. Nós somos os campeões da dor de cabeça crônica diária e estamos em quarto lugar tanto no ranking da cefaléia tensional quanto no da enxaqueca. Juntas, essas três criaturas martirizam a vida de pelo menos 63 milhões de brasileiros.

Ainda de acordo essa pesquisa os brasileiros tendem a esperar para ver se ela desaparece sozinha. Só que isso dificilmente ocorre. Quanto mais o tempo passa, mais intensa fica a dor e, por tabela, maior é a quantidade de medicamento ingerida, em especial porque nós somos também campeões da auto medicação. A ingestão de um comprimido mais de duas vezes por semana durante três meses já é o suficiente para transformar a dor de cabeça eventual em crônica. Para se ter uma idéia, sete de cada dez brasileiros com dor de cabeça constante tomavam analgésicos de maneira inadequada.

Aí é somar dois + dois:


A Fisioterapia oferece uma possibilidade real, comprovada cientificamente, não invasiva, não medicamentosa e praticamente desconhecida da grande maioria da população.

Precisa dizer mais alguma coisa?...


Se você ainda é estudante e onde você está não há um projeto como o de Jequié, tenha sua primeira sua atitude empreendedora e corra atrás de seu coordenador de curso para implantar um, participando e se dedicando a um projeto como esse você sai pronto pro mercado de trabalho. Se você já se formou e está por aí batendo cabeça, RTM – Recursos Terapêuticos Manuais é disciplina básica em qualquer curso de graduação.



Que tal começar 2011 diferente?

Um comentário:

  1. Excelente matéria!

    A fisio tem um potencial enorme, ainda pouco explorado. Além disso, em geral os fisioterapeutas não sabem, não foram ensinados a fazer marketing, e isso limita o crescimento da profissão. Divulgar a fisio ressaltando que ela é um meio não invasivo, seguro de resolver as dores, é um dos principais caminhos. Acho ainda que a área de prevenção com a fisio é muito pouco explorada. Todo mundo vai fazer um checkup anual com o médico. Porque não com o fisio também?

    Abraço,
    Claudio

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