Uma das muitas queixas que eu sempre escuto, diz respeito à dificuldade de se implantar uma técnica um tratamento ou um protocolo.
Então eu lhe faço uma pergunta: Você já escutou o que você diz?
Imagine a situação:
Estamos naquela reunião em que vai se discutir o caso clínico do paciente. Você cheio de idéias inicia a conversa dizendo:
- Eu acho que, talvez, fosse possível usar a Bola suíça na UTI para favorecer o movimento passivo do membro superior de forma mais funcional.
Escute o que você tá dizendo!
Eu acho que....talvez...fosse possível...
Assim você me mata de desgosto!
Se você tem a habilidade e o conhecimento necessários, você olha para seus colegas de trabalho e diz:
- Eu vou utilizar a bola suíça na UTI para facilitar o movimento funcional do membro superior por ela permitir a decomposição do movimento, além de ser uma forma diferente e divertida de fazer fisioterapia num lugar como a UTI.
E aí seus colegas vão dão ouvidos ao que você tem a dizer.
Quando se propõe mudanças ou novidades é a forma como você se comunica,quando se dirige aos seus colegas , que vai demonstrar se você tem competência e domínio sobre o que está querendo fazer.
Lembre-se que se algo der errado, todo mundo da equipe acaba envolvido, e ninguém em sã consciência vai dar cartaz a quem não sabe se estabelecer.
Assim eu insisto em perguntar: Você já escutou o que você diz?
Esse tema é bastante relevante para a nossa prática profissional. EScrevi um texto em meu blog sobre o outro lado da questão: o paciente.
ResponderExcluirDê uma lida, vc vai gostar.
http://fisioterapialefosse.blogspot.com/
Drª Lívia;
ResponderExcluirComo sempre fico encantado com seus argumentos. Na prático fico constrangido também. Em um evento, um fisioterapeuta se levantou para defender a Fisioterapia na pericia juridica, este se enrolou todo, tropeçou diversas vezes nas falas e nao conseguiu relevar nada. Como não sabia o que falar, pois era 2° semestre, nem ousei pedir a fala. Em entrevistas também fico bestificado com o comportamento de alguns da classe. Mas a afirmação é tudo, ainda que seja incerto ou nao respaldado pela ciencia, poderiamos abdicar do termo "eu acho", se educar a expressar "penso que", "Poderemos fazer".