Que o Brasil é um país continental, todos nós sabemos disso desde criança, o que muitos não sabem é que no Brasil 455 de seus 5,56 mil municípios não têm médicos, numa estatística divulgada pelo Ministério da Saúde durante o encontro, em Ouro Preto, da Aliança Global para a Força de Trabalho em Saúde (GHWA, na sigla em inglês), organismo criado pelas Nações Unidas para monitorar a falta de profissionais de saúde no mundo e apontar soluções para o problema.
Agora imagine quantos fisioterapeutas existem nesses lugares?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Telemedicina, compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico; tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisas e avaliações.
E porque não, Telefisioterapia?
O contínuo desenvolvimento da tecnologia de telecomunicações vem afetando os profissionais de saúde, abrindo novas possibilidades para a criação de serviços prestados em regiões muito distantes. Dentre os usos de telemedicina mais conhecidos estão: a videoconferência, os trabalhos colaborativos e o estudo de casos na área de pesquisa; a educação à distância, a educação continuada, a especialização, o aperfeiçoamento e a atualização na área de capacitação profissional; a segunda opinião, a consulta on-line e o telediagnóstico por imagem na área de atendimento.
No Brasil, as ações em Telemedicina vêm sendo realizadas desde a década de 90, porém de forma tímida. Um país com dimensões continentais, como o nosso, tem muito a ganhar com a formação e a consolidação de redes colaborativas integradas de assistência à saúde a distância. E o principal atrativo é a possibilidade de levar assistência de saúde especializada a regiões remotas do país, inclusive de Fisioterapia, ampliando assim as nossas possibilidades de atuação.
Como? Vamos raciocinar juntos!
Nas grandes capitais com a expansão do ensino superior e as facilidades de se obtê-lo cada vez mais famílias tem realizado o sonho de ver seus rebentos se tornando doutores, ou seja, profissionais de saúde. Isso aumentou e vem aumentando o número de profissionais de saúde colocados no mercado de trabalho das grandes cidades a cada ano. Contudo muitos desses profissionais gostariam de voltar as suas cidades, mesmo distantes, para exercer suas profissões perto de seus familiares. Outros, cansados da vida estressada da cidade grande trocariam de bom grado a capital por uma cidade do interior.
Mas, segundo o GHWA, o isolamento profissional, é um dos importantes motivos da não-permanência dos profissionais de saúde em cidades menores, especialmente no caso de locais distantes dos grandes centros urbanos. E aí que entra a Telefisioterapia.
Um serviço como esse proporcionará a possibilidade do fisioterapeuta se instalar em lugares distantes e interagir, via satélite, com colegas de profissão em todo o país e até do mundo. Isso fará com que novos postos de trabalho sejam gerados tanto nos lugares distantes, quanto nos grandes centros, afinal será preciso outro profissional do outro lado da tela.
Assim a situação no Brasil é, portanto, única em termos mundiais. Somos um país em desenvolvimento, com centenas de profissionais de saúde de todas as áreas que ficam batendo cabeça à procura de emprego nas grandes capitais enquanto que em cidades da região norte, por exemplo, o acesso à saúde é 100 vezes menor que nas grandes concentrações urbanas brasileiras, num país que possui uma razoável infraestrutura de telecomunicações, com cobertura por satélite abrangendo todo o território nacional
Portanto cabe a nós,empreendedores que somos, identificar oportunidades e estabelecer um modelo de telemedicina adequado à nossa realidade,inclusive para a Fisioterapia.
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Texto escrito em português porque se vc eh uma dakelas pixoas ki teclum axxim meu sistema fica nervoso só de olhar.
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