quarta-feira, 28 de abril de 2010

Passageiro ou Tripulante?

Todos falam sobre planejamento, o tempo todo e em todo lugar, que já ficou chato. Mas se é assim porque ainda é tão difícil nos planejarmos, principalmente profissionalmente?

Planejar a carreira mexe com diversas questões da nossa vida, e eu acredito que por essa razão seja tão difícil fazê-lo, em especial para os profissionais de saúde, porque desde que o homem das cavernas deu a primeira topada e sentiu dor, que a necessidade de tratamento representa a forma mais estável de atuação de um profissional na sociedade.

E ainda é assim!Contudo tudo no universo evolui, inclusive as carreiras da área da saúde. E essa resistência ao planejamento está com seus dias contatos em função das mudanças na postura e no comportamento exigido pelas corporações e pelas pressões sociais e econômicas do mercado de trabalho.


A carreira de fisioterapeuta,assim como qualquer outra, deve ser vista como um negócio.Existe um mercado para se atuar, existem clientes para serem atendidos,eles precisam saber que você existe e existe um objetivo de lucratividade, e toda uma estrutura de habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas e atualizadas constantemente para se administrar o negócio.


Percebe-se que muitos encaram o sucesso profissional como algo que se ganha, que é dado por alguém. O foco desses profissionais apenas se concentra nas pressões externas como remuneração e status além de possuírem uma visão errada das empresas em que trabalham, vendo-as unicamente como uma provedora ou um agente de exploração.


Eu sinto lhe informar, mais a única “instituição” capaz de gerenciar de maneira adequada o seu futuro profissional é você mesmo.

Planejar a carreira implica primeiro uma análise de pontos como nossas principais características, aptidões, competências e valores. É como diz o antigo enigma da esfinge: decifra-me ou devoro-te,ou seja, ou você se conhece muito bem profissionalmente ou será devorado por uma carreira insatisfeita.

Além disso, é preciso analisar também a situação atual em que você se encontra na profissão e na qual gostaria de estar e o que realmente está fazendo para alcançar esse ideal.

Vou repetir, de novo, uma história contada por Luciano Pires, jornalista e executivo:

Navegamos pela vida como que num cruzeiro a bordo de um navio enorme e divertido. Dentro dele existem milhares de passageiros e centenas de tripulantes.

Os passageiros tomam sol, divertem-se, descansam e contemplam. Acordam tarde, vão para a piscina, fazem compras no shopping, dançam nos bailes e jantam com o comandante. Passageiros exigem bom tratamento, reclamam da bebida quente, da comida demorada e da toalha que não está sequinha. É muito bom ser passageiro!


Mas quem define para onde, como e quando o navio deve ir, são os tripulantes e todo o roteiro da viagem é cuidadosamente planejado! Então eu lhe pergunto,mais uma vez, que tipo de fisioterapeuta você é: passageiro ou tripulante?

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