domingo, 23 de agosto de 2009

Empregabilidade: Seja uma metamorfose ambulante

Apesar da muita informação disponível, na prática, poucos na Fisioterapia, aliás muito poucos por sinal, entendem e se preocupam com sua empregabilidade.


O termo empregabilidade é a recente nomenclatura dada à capacidade de adequação do profissional ao mercado de trabalho. Um novo conceito para o perfil do trabalhador, que deve possuir habilidades, conhecimentos e capacidades que vão muito além do necessário em sua área profissional.


O profissional que tem competências e habilidades diversas é capaz de atuar em qualquer ambiente organizacional, proporcionando mudança e visão renovada. E essa é a questão na área da saúde. Por décadas nos foi exigido especialização na saúde, agora querem que tenhamos multifuncionalidades.


Querem um fisioterapeuta ortopédico que entenda de gestão de pessoas, para ser o coordenador de uma clínica ou que entenda de gestão de saúde pública para o PSF. Ou ainda, procuram um fisioterapeuta dermatofuncional que tenha noção de finanças, porque cada unidade do Spa faz seu próprio controle de despesas. E por aí vai.


O mercado está procurando trabalhar com mais cérebros e com menos dinheiro e recursos.Maior qualidade e menor quantidade.Menor número de pessoas e maior números de talentos.Empregabilidade é a capacidade do profissional manter-se empregável a partir da aquisição de múltiplas habilidades e competências.


E o que vamos fazer? Nos adaptar. Sermos essa metamorfose ambulante.Ou ficamos de fora.É daí que vem a importância de se entender a empregabilidade. O mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, busca profissionais com habilidades e competências renovadas.


Empregabilidade significa você investir nas habilidades, competências e qualidades que você já tem, aperfeiçoando-as, e buscar novas competências, renovando-se e ampliando sua atuação a fim de melhorar suas condições de competitividade na hora de procurar um novo emprego ou de crescer no seu atual.


Vou contar uma historinha que ilustra isso muito bem: Uma noite dessas encontrei, num orkut desses da vida, uma colega indignada com um processo seletivo que tinha participado.O empregador queria um profissional de saúde para fazer parte de um projeto que desenvolveria um equipamento terapêutico.


A equipe seria formada por engenheiros e analistas de sistemas. Por isso era necessário sólidos conhecimentos matemáticos, estatísticos e de análise de gráficos. Essa era a causa da indignação: Tradicionalmente, busca a área de saúde, quem não tem afinidade com números.


Pensando com calma, cada um vai encontrar uma nova habilidade que possa ser desenvolvida com prazer e competência. Porque só há uma saída: se adaptar.

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